Também chamado de árbitro, o juiz de futebol é o profissional que atua em uma partida dessa modalidade de esporte, em que o objetivo é marcar gols, feitos por um time contra o adversário, sendo que aquele que sair com maior saldo de gols é o vencedor. O juiz coordena a atuação durante o jogo, e por meio do apito anuncia tanto o início como o final da partida, além de fazer cumprir as regras do esporte, como a cobrança de faltas, pênaltis, expulsão, escanteio, entre outros. Sua atuação é fundamental, e sem ela, o jogo não se inicia.
Para ser um bom profissional desta área, é necessário ter gosto pelos esportes em geral, principalmente pelo futebol. Além disso, é importante apresentar as seguintes características: Bom preparo físico e mental Capacidade de liderança Autoridade Imparcialidade Bom senso Moralidade Honestidade Paciência Capacidade de observação Conhecimento das regras do jogo Saber trabalhar sob pressão Coragem.
Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Internacional de Futebol (FIFA), é exigida a formação do segundo grau para a efetivação do juiz nos quadros de arbitragem destas instituições. A FIFA também exige que os árbitros falem o idioma Inglês para exercer sua função. Além disso, para fazer parte das Federações de Futebol dos diversos estados brasileiros, é necessário, que o candidato a juiz, com o diploma de segundo grau em mãos, se submeta a uma prova escrita, avaliação do perfil físico e diagnóstico psicológico para fazer o curso de árbitros, que tem duração mínima de um ano e a inscrição é feita na própria federação ou pelo site. Assim, ele estará apto a atuar em partidas de futebol oficiais de todo o país.
Nos primeiros anos do futebol, eram os próprios jogadores que acusavam as infrações, pois os ingleses acreditavam no cavalheirismo de quem participava do jogo. Esse hábito verificou-se, muitos anos depois, numa partida entre as seleções do Brasil e Argentina, disputada em Buenos Aires. Jogo duro que estava empatado em um gol, quando a Argentina marcou um segundo. Depois que o juiz havia confirmado o gol, acreditem, um argentino correu para ele e pediu para anular o tento porque havia cometido infração antes. É claro que, entre os fleumáticos ingleses, sempre havia os mais espertinhos, os "menos britânicos", que se continham e deixavam de acusar suas infrações, criando problemas. A Liga Inglesa passou a buscar uma solução que veio em 1878, ao decidir pela colocação em campo de mais um participante, o "referee", encarregado de apontar as faltas. Para assinalar o jogo faltoso, o "referee" ganhou, como equipamento, uma bandeirola vermelha de 15x15 centímetros. Três anos depois, isto é, em 1881 a bandeirola foi posta ao lado, sendo substituída pelo apito, instrumento que, silvado, interrompia com maior facilidade o jogo. Essa evolução ganhou maior força a partir de 1894, quando se determinou que, as decisões do "referee" eram irrecorríveis. No Brasil, durante longo tempo, o "referee" foi chamado de juiz. A partir de 1964, quando ocorreu a revolução que implantou o regime militar, as autoridades recomendaram à imprensa que, para diferenciar o juiz de futebol do magistrado, se usasse outra designação surgindo, assim, a de Árbitro.